Os nutrientes necessários à manutenção do organismo são encontrados nos alimentos, que podem ser tanto de origem vegetal como animal.
Os alimentos são partidos em pequenas porções pelos processos de digestão e absorção, que começa na boca, através da mastigação, e termina nos intestinos, onde os nutrientes são absorvidos, para serem usados nas células, tecidos, músculos, órgãos, enfim por todo organismo. Nenhum alimento conterá todos os nutrientes necessários à manutenção da vida e um mesmo tipo de alimento pode oferecer ao organismo nutrientes em excesso, que podem causar várias doenças. O ideal então é equilibrar a alimentação.
Para ter uma alimentação equilibrada podemos nos basear nas "Leis da Alimentação" ou "Leis de Escurdero". Em 1937, Pedro Escudero, médico argentino, criou as Leis da Alimentação, que expressam, de forma simples, as orientações para uma dieta saudável. As quatro leis são:
Lei da qualidade: refere-se aos nutrientes necessários ao indivíduo. Uma alimentação completa inclui todos os nutrientes (proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas, minerais e fibras) para formação e manutenção do organismo. As refeições devem ser variadas, contemplando todos os grupos de nutrientes para o bom funcionamento do corpo.
Lei da quantidade: corresponde ao total de calorias e de nutrientes consumido. A quantidade de alimentos deve suprir as necessidades do indivíduo. Dessa forma deve-se atentar para excessos e restrições, pois ambas as situações são prejudiciais ao organismo.
Lei da harmonia: a quantidade dos diversos nutrientes que integram a alimentação deve guardar uma relação de proporção entre si de modo a evitar o excesso ou deficiências de nutrientes. O nosso organismo aproveita corretamente os nutrientes quando estes se encontram em proporções adequadas. Assim, é importante haver um equilíbrio entre eles, pois as substâncias não agem isoladamente, mas em conjunto. Por exemplo: a relação entre a ingestão de carboidratos, proteínas e gorduras.
Lei da adequação: A alimentação deve se adequar às necessidades do organismo de cada indivíduo, às especificidades de quem está consumindo. Os ciclos da vida (infância, adolescência, adulto e idoso), o estado fisiológico (gestação, lactação), o estado de saúde (doenças), os hábitos alimentares (deficiência de nutrientes), e as condições sócio-econômicas e culturais (acesso aos alimentos) são fatores que devem ser considerados, pois resultam em diferentes necessidades nutricionais.
A alimentação deve ser qualitativamente completa, quantitativamente suficiente, harmoniosa e adequada a quem está consumindo. Cada pessoa tem necessidades específicas e precisam de quantidades e proporção de nutrientes diferentes para manter suas funções vitais e desenvolver suas atividades diárias. Portanto, procure um nutricionista, que é o único profissional qualificado para elaborar e prescrever dietas.